domingo, 4 de março de 2012

De perto é pior.

Eu havia dito que não iria a jogos do CRUZEIRO enquanto o Wagner Mancini fosse o "técnico", mas tive que atender ao pedido do meu sobrinho de 4 anos que desejava tanto ir novamente a um jogo do time estrelado.

Com aquele sol escaldante me posicionei no único local com sombra na Arena do Jacaré, atrás do banco de reservas. Estava uma festa, pois nesta mesma área havia mais de 50 crianças de uma escola pública de BH que estiveram presentes graças a uma parceria da PBH com o CRUZEIRO. Ótima iniciativa por sinal.

Com a bola rolando nem tudo era festa. Quando se assiste o jogo pela TV você não tem condição de avaliar precisamente como realmente está o seu time, já que o foco fica praticamente onde esta a bola. No estádio fiquei ainda mais assustado com o "conjunto" do nosso time e a postura do nosso treinador.

O time não possui nenhum esquema tático. É um amontado de  jogadores correndo atrás da bola. É fato que não está faltando garra e disposição para recuperar a bola, como queria o "treinador", porém quando está com ela o time é inofensivo. Fica trocando passes laterais até tentar jogar a bola no Anselmo Ramon, que vem surpreendendo com seu jeito de jogar estilo Muller: Recebe de costas,protege, e deixa alguém sozinho na cara do gol. É muito pouco para um time dessa grandeza. Não há jogadas ensaiadas com a bola parada, os laterais até hoje não sabem se marcam ou se atacam, os volantes estão perdidos em campo - onde vai a bola, lá vai dois volantes tentar recuperar, abrindo um buraco do lado oposto de onde está a bola. Na defesa a coisa está ainda mais feia. Todas as vezes que o fraco ataque do América-TO chegou, conseguiu envolver nossos defensores, mas devido a falta de qualidade nítida do Carreta e sua turma, o Fábio pouco trabalhou. Mesmo assim o nosso "técnico" ficou o tempo todo com a mão no queixo, e só mudou o time depois da torcida começar a exigir uma troca. Foi xingado até a 5° geração quando chamou o Rudnei, que inclusive parece não ter entrado em campo. É mais um "técnico" omisso e sem o grupo nas mãos.

A opinião era única entre os torcedores que viram mais uma vez o CRUZEIRO jogar um futebol medíocre: Quando jogarmos com um time de qualidade, vamos ser humilhados. Se o time foi montado para ganhar a Copa do Brasil, como foi informado pelo "técnico" Mancini, esqueceram que Grêmio, São Paulo e Palmeiras estão disputando e possuem tradição na competição, elenco e comissão técnica de alto nível. "Se" não cairmos para times considerados pequenos, que já ocorreu em outras oportunidades quando tínhamos time melhor, será que teremos força para passar pelos grandes com esse futebolzinho que estamos jogando? Eu e os demais torcedores que estávamos presente ontem achamos muito pouco provável.

Se continuar essa teimosia de manter o técnico até que um desastre maior aconteça, sustentar a permanência de Diego Renan e Léo, não dar oportunidades para o Árias e a base, preparem o coração que o ano será tenebroso. 

Sobre o Wellington Paulista só digo uma coisa: a mim ele não engana. Esse rural faz sapo virar rei.


ABRA O OLHO TORCIDA CELESTE!!!


Saudações do Crítico!


1 comentários :

  1. Pra mim, dois jogadores vem supreendendo nesse início de ano: Anselmo Ramon e Marcos. Noves fora, obviamente o Cruzeiro tem uma grande deficiência na zaga, na lateral esquerda e em uma posição no meio de campo (a do Marcelo Oliveira). Em todas essas posições, existem jogadores para serem testados e, quer época melhor para testar jogadores do que o mineiro? Agora, porque o técnico não faz isso é a grande questão.

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